
A indústria plástica no Brasil enfrenta um desafio crescente e complexo: a escassez de mão de obra qualificada.
Esse problema se manifesta em diversas frentes, desde operadores de máquinas injetoras e sopradoras até técnicos em manutenção e engenheiros de produção, a falta de profissionais com o conhecimento específico das tecnologias e processos envolvidos na transformação do plástico gera gargalos significativos, muitas empresas relatam dificuldades em preencher vagas, o que atrasa a produção, compromete a qualidade dos produtos e, consequentemente, impacta a competitividade no mercado global.
Vários fatores contribuem para essa realidade, a evolução tecnológica da indústria, que demanda profissionais com novas habilidades e familiaridade com sistemas automatizados e digitalizados, nem sempre é acompanhada pela formação disponível. Além disso, a desvalorização de carreiras técnicas e a percepção de que o setor não oferece boas perspectivas de futuro afastam jovens talentos, há também uma lacuna entre a formação acadêmica e as necessidades reais do mercado de trabalho, com cursos que, muitas vezes, não abordam as práticas e inovações mais recentes.
O envelhecimento da força de trabalho existente, sem uma reposição adequada, agrava ainda mais a situação.
Os impactos dessa escassez são sentidos em toda a cadeia produtiva, a sobrecarga dos profissionais remanescentes pode levar à queda da produtividade e ao aumento de erros.
A dificuldade em inovar e adotar novas tecnologias, pela falta de mão de obra apta a operá-las, pode estagnar o desenvolvimento das empresas. E, em um cenário de concorrência acirrada, a incapacidade de atender à demanda do mercado devido à carência de pessoal qualificado pode significar a perda de clientes e de fatia de mercado para concorrentes mais bem estruturados.
Para reverter esse quadro, é fundamental investir em programas de qualificação e requalificação, promover a imagem da indústria plástica como um setor de oportunidades e fomentar a colaboração entre empresas, instituições de ensino e governo na criação de currículos e formações alinhadas às exigências do futuro.
Nós na Advanced Polymers investimos em qualificação de nosso time e em atração de novos talentos para a distribuição da indústria do plástico, mas ainda falta muito a fazer e estamos muito preocupados com esta questão e sua empresa o que estão fazendo para superar estas dificuldades?