Nos últimos anos, debates sobre sustentabilidade, economia circular e impactos ambientais deixaram de ocupar apenas o campo das intenções e passaram a influenciar diretamente as estruturas produtivas da indústria. Agora, esse movimento ganha força com o Decreto Federal nº 12.688/2025, que torna obrigatório o uso de conteúdo reciclado em embalagens plásticas — estabelecendo metas progressivas e definindo prazos claros para adaptação.
A medida institui um sistema nacional de logística reversa, no qual fabricantes, distribuidoras, importadores e varejistas passam a ter responsabilidade compartilhada sobre o retorno, reaproveitamento e reinserção dessas embalagens no ciclo produtivo.
Em outras palavras: usar plástico reciclado deixa de ser diferencial e passa a ser exigência.
Quem é impactado — e quando
O decreto define uma implementação escalonada:
- Grandes empresas deverão comprovar o uso de resina reciclada a partir de janeiro de 2026.
- Pequenas e médias empresas entram no cronograma a partir de julho de 2026.
A comprovação deve ser feita por meio de rastreabilidade, monitoramento de volumes e evidências de reinserção do material na cadeia produtiva, assegurando auditabilidade e transparência do processo.
O que muda na cadeia produtiva
Com a obrigatoriedade do conteúdo reciclado, o mercado passa por uma reorganização estrutural:
A demanda por resinas pós-consumo (PCR) aumenta de forma significativa.
Cadeias logísticas precisam incorporar o retorno da embalagem.
A relação entre marcas e fornecedores passa a incluir performance + responsabilidade ambiental como critérios inseparáveis.
Ao mesmo tempo, o setor precisa enfrentar desafios como:
- Padronização da qualidade do PCR
- Garantia de segurança para aplicações alimentícias
- Estabilidade de cor, viscosidade e propriedades mecânicas
- Processo eficiente de descontaminação (como o SSP – Solid State Polymerization)
Ou seja: não se trata apenas de comprar material reciclado, mas de garantir um PCR tecnicamente confiável e industrialmente viável.
Onde a Advanced Polymers entra nesse cenário
Para muitas empresas, o decreto representa um desafio de adaptação.
Para a Advanced Polymers, representa continuidade e avanço.
A empresa já vinha investindo em:
- Economia circular aplicada
- Soluções PCR com rastreabilidade e controle técnico
- Processos de superlavagem, extrusão e pós-condensação
- Atendimento consultivo para aplicação industrial
- Infraestrutura logística nacional para abastecimento contínuo
Além disso, o desenvolvimento da linha EcoVance e da frente de materiais PCR sob a plataforma OKONEX reforça o posicionamento da empresa em direção a um futuro onde eficiência e responsabilidade caminham juntas.
A vantagem competitiva está em três pilares claros:
Pilar | Como se manifesta |
|---|---|
Autonomia técnica | Produção própria e controle de qualidade em cada etapa |
Capilaridade logística | Estoque + distribuição nacional + atendimento ágil |
Equipe especializada | Engenheiros e consultores que orientam aplicação real |
Enquanto parte do mercado começa agora a se adequar, a Advanced já opera dentro dos princípios exigidos pelo decreto — com processos validados e materiais disponíveis em escala.
Mais do que uma obrigação — um reposicionamento estratégico
A nova legislação marca uma mudança cultural no setor plástico:
de um modelo linear (produzir → consumir → descartar) para um modelo circular (produzir → utilizar → recuperar → reinserir).
As empresas que compreenderem essa transição como oportunidade, e não como custo, tendem a ganhar:
- Reputação
- Eficiência
- Valor agregado
- Vantagem competitiva regulatória
É exatamente aqui que a Advanced Polymers se posiciona:
não apenas fornecendo materiais, mas construindo soluções sustentáveis e de alta performance junto aos seus parceiros.
Conclusão
O conteúdo reciclado obrigatório não é apenas uma nova regra — é um marco.
Ele redefine relações, prioridades e expectativas no setor.
A Advanced Polymers está preparada para essa nova fase — e pronta para apoiar empresas de todos os portes a se adaptarem de maneira segura, eficiente e tecnicamente orientada.
Sustentabilidade agora é necessidade.
Mas inovação continua sendo escolha.
E nós seguimos escolhendo avançar.